Ajahn Chah: a insubstancialidade e impermanência da mente

Nossa mente está sempre mudando. Ela não é um self ou uma substância. Não é, de fato “eu”, não há, de fato, “eles”, embora se possa pensar assim. Talvez a mente pense em se matar. Talvez pense em felicidade ou em sofrimento – todos os tipos de coisas! Ela é instável. Se não tivermos uma sabedoria sólida e formos enganados pela nossa mente, ela nos mentirá continuamente. E alternadamente sofreremos e ficaremos felizes.  A mente é incerta. Este corpo é incerto. Juntos, são impermanentes. Juntos, são uma fonte de sofrimento. Juntos, são desprovidos de um self. Estes, o Buda apontou, não são um ser, nem uma pessoa, nem um self, nem uma alma, nem nós, nem eles. São apenas elementos.  Quando a mente vê isso, ela se livrará do apego que sustenta que “eu” sou belo, “eu” sou bom, “eu” estou sofrendo, “eu” tenho, “eu” isso e “eu” aquilo. Você experimentará um estado de unidade, pois verá que toda a humanidade é basicamente a mesma. Não há “eu”, há apenas elementos.

Ajahn Chah

Foto: Piotr Skrzyński

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