
Basicamente, a ignorância é a ideia de um self permanente e independente. É essa concepção de um “eu” oposto e separado das pessoas e coisas à nossa volta. Uma vez que temos a noção de “eu”, temos uma inclinação a favorecer as coisas que sustentam esse “eu” e rejeitar as coisas que ameaçam esse “eu”. (…) Ignorância é desconhecer que o chamado “eu”, o self, é apenas um nome conveniente para um conjunto de fatores dependentes, contingentes e em constante mudança. Existe uma floresta separada das árvores? O “eu” é apenas um nome conveniente para um conjunto de processos.
Peter D. Santina
Foto: Thomas Oxford