
Todos nós partilhamos uma existência marcada pelo sofrimento e a impermanência. Quando reconhecemos o quanto temos em comum, vemos que não há sentido em sermos beligerantes uns com os outros. Considere um grupo de prisioneiros prestes a ser executados. Durante sua permanência juntos na prisão, todos encontrarão seu fim. Não há sentido em brigar durante os dias que lhes restam. Como esses prisioneiros, todos nós estamos ligados pelo sofrimento e a impermanência. Nessas circunstâncias, não há absolutamente nenhuma razão para lutarmos uns contra os outros ou desperdiçarmos toda a nossa energia, tanto física quanto mental, para acumular dinheiro e bens.
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Foto: Emiliano Bar